Existem diversos tipos de dieta, cada uma com características diferentes, composição de alimentos diferente, premissas diferentes. Há a dieta mediterrânea, a dieta low fat – a da pirâmide alimentar, a dieta vegana, a dieta vegetariana, a dieta carnívora, a dieta DASH, entre várias outras.
E por que a Cetogênica é mais do que uma dieta?
Por um motivo simples e muito importante: a dieta cetogênica é a única que, comprovadamente e repetidamente, é capaz de colocar doenças neuropsiquiátricas em remissão.
Que doenças são essas? São doenças como Epilepsia, Depressão, Transtornos de Ansiedade, Transtorno Bipolar, Esquizofrenia, T.O.C., Transtorno do Estresse Pós-Traumático, entre outras.
O que significa “colocar essas doenças em remissão”?
Significa fazer com que elas não se manifestem, ou seja, com que os sintomas fiquem controlados, e a qualidade de vida volte a ficar bastante satisfatória.
Isso acontece em todos os casos?
Bom, nenhum tratamento, por melhor que seja, é eficaz em 100% dos casos, e com a Cetogênica não é diferente. O que as pesquisas e a prática clínica têm mostrado é que uma parcela bastante grande das pessoas, mesmo aquelas com doenças refratárias (que não melhoram com diferentes medicamentos), obtém melhora significativa quando mantêm uma dieta cetogênica bem formulada.
Por que isso acontece?
Há diversos mecanismos. Vários já conhecemos, e outros certamente ainda vamos descobrir. Em resumo, o que podemos afirmar é que essa dieta muda de forma profunda, para melhor, o funcionamento do corpo como um todo, e especialmente do cérebro.
Além disso, e ao contrário do que muitas pessoas (inclusive alguns profissionais de saúde) falam, a dieta cetogênica é uma intervenção altamente segura e conhecida há mais de 100 anos. Existem poucas situações em que é contraindicada.
Uma ressalva é extremamente importante: qualquer pessoa que tenha a vontade de fazer a dieta Cetogênica para tratamento de alguma doença neuropsiquiátrica DEVE fazer com acompanhamento de um profissional com experiência na aplicação da dieta e na sua doença, para evitar alguns riscos que podem ocorrer quando não há o cuidado, especialmente na fase de adaptação.